No tragar do passado, sombras pairavam,
Fumaça densa, esperanças que se apagavam.
No vício envolto, o coração pesava,
Um adeus ao cigarro, a liberdade começava.
Entre os dedos, o hábito escorria,
Cinzas que voavam, a vida enfraquecia.
Mas na alma, uma chama persistia,
Decisão firme, a jornada se abria.
Nuvens dissipando, o pulmão a sorrir,
Livre da fumaça, a renovação a vir.
Em cada respirar, a paz a florir,
A saúde, um presente a aplaudir.
No adeus ao cigarro, o renascer,
As folhas do vício caem, o novo florescer.
Como borboletas, pulmões a renascer,
A liberdade, em cada passo, a acontecer.
De cinzas a cores, o mundo se pinta,
As promessas da vida, a cada dia se tintam.
No soltar da fumaça, a alma se instiga,
A jornada do adeus, uma conquista que brilha.
Então, ergue-se forte, o ex-fumante decidido,
Um poema da libertação, no peito comedido.
Do cigarro, distância e esquecimento escolhido,
Na pureza do ar, um novo caminho é percorrido.